Nos últimos dias os diversos meios de comunicação anunciaram o discurso de Dilma Rousseff na Assembléia Geral da ONU como se realizassem uma contagem regressiva e esse fato assumiu dimensões estratosféricas para diferentes grupos sociais brasileiros, sem mencionar grupos internacionais, e em tempos de crise européia e norte-americana o Brasil se destaca pela estabilidade e desempenho frente a uma turbulência econômica.
A presença de Dilma, e acima de tudo, o discurso de abertura deste importante evento agrega um inegável valor ao provo brasileiro, acentuando os olhares internacionais para o que acontece no Brasil.
Economistas, políticos, empresários, professores, pesquisadores, trabalhadores em geral, movimentos sociais, donas de casa e outros segmentos percebem esse fato de diferentes formas pelo potencial e perspectiva relacional que o Brasil assumiu no evento.
Mas não posso deixar de destacar a representatividade do fato da presidenta, como gosta de ser referendada, ter sido a primeira mulher a falar para mais de 190 chefes de Estado da ONU, isso mesmo, após 65 assembléias, este ano uma mulher discursou.
Para um país assentado em bases patriarcal, machista e preconceituoso como o nosso, esse fato destaca o potencial que nós mulheres temos e que foi por muito tempo subjugado, mas graças à luta, garra e trabalho de inúmeras brasileiras assistimos e aplaudimos o discurso da primeira mulher na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). E como ela muito bem afirmou “Este será o século da mulher”.
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