A escola deve se valer cada vez mais de recursos que facilitam a comunicação e o acesso à informação sem, porém, se tornar refém deles
Luiz Carlos Menezes é Físico e educador da USP |
As
tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão transformando a
vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas,
indústrias, empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais. É ilusório
imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja
função, é claro, inclui informar e comunicar. Mas quanto e de que forma
lançar mão delas? Essa é uma questão discutida em todo o mundo. Já
tratamos do tema nesta coluna, quando sugerimos às redes de ensino o uso
delas para simplificar a rotina de educadores e escolas, como no
controle de frequência e desempenho de alunos.
Não esqueçamos que discussões em torno de recursos técnicos são antigas, como usar ou não calculadoras ao estudar aritmética, questão que pode se repetir agora, com relação à utilização do editor de texto no aprendizado de ortografia. Evitemos, contudo, posicionamentos radicais, pró ou contra. O essencial, naturalmente, é que o tecnológico esteja a serviço do pedagógico, e não o contrário.
Certos recursos devem ser rapidamente incorporados ao instrumental educativo, pois permitem, por exemplo, ver células vivas em três dimensões, observar galáxias distantes por meio de um telescópio em órbita e acessar exposições de arte e ciência em museus de todo o mundo. Em janeiro, em Londres, uma feira mostrou as mais recentes novidades em tecnologia voltada à Educação, que ainda não estão, obviamente, disponíveis nas redes brasileiras (leia a reportagem). No entanto, escolas públicas já contam com telões, retroprojetores e, mais recentemente, tablets - e não é justo negar aos nossos jovens oportunidades de contato com o conhecimento universal, pois o custo disso é cada vez menor.
À medida que a nova cultura de comunicação vai sendo incorporada à vida escolar, uma série de procedimentos de rotina se altera para melhor, assim como outros surgem. Pode-se incrementar a comunicação entre escolas e famílias, de certa forma restaurando um diálogo que foi maior no passado. Outra possibilidade é partilhar com estudantes ou entre eles orientações e sugestões de trabalho. Além disso, fica facilitado o intercâmbio entre escolas de diversas regiões e mesmo de diferentes países, contribuindo para a formação de uma cidadania global, em que ocorram intercâmbios culturais contínuos e o exercício de solidariedade em desastres naturais e outras situações críticas. Trata-se, enfim, de inserir a escola em uma inevitável transformação de alcance mundial, mais do que levá-la a aderir a uma tendência transitória.
Ao educar para o uso dessas tecnologias, há aspectos que são de natureza socioafetiva, e não simplesmente cognitiva. Um jovem que tenha centenas de "amigos ou seguidores" numa rede social pode carecer de amigos com quem partilhe sentimentos olhando nos olhos, troque observações sobre questões sociais ou ambientais e faça arte, experimentações ou esportes coletivos.
Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, promovendo aulas participativas, projetos sociais, grupos teatrais, hortas coletivas e campeonatos esportivos, além de manter seus laboratórios sempre abertos. Nem tudo é possível ao mesmo tempo, mas em cada atividade as tecnologias estarão a serviço da vida escolar, que, sem ser sua refém, se beneficia delas. Seria impensável, isso sim, ignorar a onda tecnológica que nos alcança. Se não aprendermos a surfar nela, acabaremos submergindo.
Texto disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar-680610.shtml
ATIVIDADE:
Caro visitante o texto acima é para ajudá-lo na reflexão sobre a Tecnologia da Informação e Comunicação.
I. Após a leitura visite o site http://revistaescola.abril.com.br/testes/tecnologia-educacao.shtml e realize o teste indicado para saber se você está pronto para utilizar a tecnologia na educação.
II. Caso você não seja professor realize o teste para saber o seu grau de dependência da tecnologia disponível em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/qual-o-seu-grau-de-dependencia-da-tecnologia. Será interessante.
I. Após a leitura visite o site http://revistaescola.abril.com.br/testes/tecnologia-educacao.shtml e realize o teste indicado para saber se você está pronto para utilizar a tecnologia na educação.
II. Caso você não seja professor realize o teste para saber o seu grau de dependência da tecnologia disponível em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/qual-o-seu-grau-de-dependencia-da-tecnologia. Será interessante.
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Mãos à obra!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO texto apresenta, tecnologias diversas que pode contribuir com a educação dos jovens de nosso país.È perceptivél que em nossa realidade há uma grande parte favorecida com essas tecnologias, pois existe uma grande deficiências por parte de alguns usuários.
EliminarIvaneide Pantaleão
Maria José Nunes
A escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, precisa interagir com as tecnologias, pois tem que se acompanhar a evolução, mas também não pode deixar de vivenciar o contato direto com o próximo. É necessário o aperfeiçoamento dos profissionais, pois a tecnologia é uma cultura de comunicação que precisa se emplantada nas escolas.
EliminarAdriana Rufino e Naicira Brandão
A escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, precisa interagir com as tecnologias, pois tem que se acompanhar a evolução, mas também não pode deixar de vivenciar o contato direto com o próximo. É necessário o aperfeiçoamento dos profissionais, pois a tecnologia é uma cultura de comunicação que precisa se emplantada nas escolas.
EliminarAdriana Rufino e Naicira Brandão
Estamos vivendo na era das tecnologias e as escolas precisão se interagir com essas ferramentas para não ficar apenas na metodologia de giz e apagador. Cabe aos orgãos competentes disponibilizarem equipamentos para que o profesoor possa ter condições de oferecer um aula dimamica.
EliminarEntretanto não é suficiente apenas equipar as escolas é necessario que haja formação para os profesores e que eles possam utilizar de forma adquada os TIC e cebercultura.
Marineide
Euclides Avila
As dificuldades de trabalhar com as novas tecnologias é um tremendo desafio para o professor que não dispõe de formação ou quando tem essa formação, ela não se adequa a realidade e a necessidade no espaço escolar. A interação do novo com o tradicional, mostra o quanto é importante essa busca, focando sempre o aprendizado do aluno.
ResponderEliminarMari Cícera Nascimento Paiva e Viviane de Souza Pereira
Estamos vivendo em um era das novas tecnologias,era em que a educaçao escolar deve esta mais presente na vida dos alunos, prepara-los para vida. Para tornarem seres humanos mais compreensível, humanizados , e menos individualistar, algo que talveis esta tecnologia não oferece. Dorgival Caciano
ResponderEliminarO teste foi válido, pois nos trouxe inumeros conhecimentos que já eram execultados por nós.
EliminarANDREZA e GERALDO
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarO texto nos mostra as dificuldades físicas e virtuais nas escolas para que os professores desenvolvam um bom trabalho na area tecnologica.É necessário esse avanço pois o educando atualmente se encontra antenado no mundo de informações e cabe as escolas se adequarem a essa nova realidade. ANDREZA E GERALDO em 20 DE NOVEMBRO de 2012 – UM DIA COMUM EM UNIÃO DOS PALMARES?
EliminarAndreza e Geraldo
O teste apenas confirmou aquilo que nós já sabiamos, utilizamos as tecnologias com limites, apenas para interagir e facilitar a nossa comunicação.Maria Cicera Nascimento Paiva e Viviane de Souza Pereira.
EliminarAo final do teste a afirmativa foi esta:
EliminarIntencionalmente, não oferecemos aqui nenhum resultado ou classificação em perfil, uma vez que o objetivo não é quantificar o conhecimento sobre o uso de tecnologia na Educação. A reflexão sobre o tema é a principal meta.
Marineide
Euclides Avila
O teste foi bastante interessante e proveitoso, nos saimos bem, o uso da tecnologia em nossas vidas e fundamental.
EliminarAdriana Rufino e Naicira Bradão